sexta-feira, 19 de abril de 2013

Música em três dimensões

Estudando sax uma vez há algum tempo atrás, percebi que os sons melódicos tem um sentido de 2D. É só ida e volta. Ou sobe ou desce. Sem banalizar é claro, mas isso é muito interessante se compararmos com o mundo físico. Por isso dizemos que o pensamento melódico é horizontal. Até mesmo dentro de um contexto mais evoluído que é o pensamento harmônico, o mundo de um instrumento melódico se fixa em 2D, Duas dimensões, que é pra cima ou pra baixo. Nesse aspecto, a profundidade que é o elemento característico de três dimensões chega com os sons harmônicos por serem simultâneos. Os sons harmônicos na percepção de espaço ou visual do som compreendem largura, altura e profundidade. Essa é exatamente uma questão visual da música, e posso garantir que perceber os sons desta forma me deu muito mais noção criativa do que contar apenas com o ouvido e a teoria. O Ian Guest defende essa forma também de percebermos e lidarmos com a música de forma visual, pois mexe com maiores percepções cognitivas para o aprendizado e a criatividade. Na improvisação muitos me perguntam o que penso, se escalas, ou qual aplicação... Bem, falei da 2d e 3d. No próximo post Vou falar de quatro dimensões. Que é o mundo criativo. Ademir Junior

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