Meus dedos ainda estão se adaptando a tudo nele. Com ele a minha V16 T8 ganhou nova e impressionante sonoridade. Mais potente e rica em harmônicos. Há poucos dias atrás eu comentava que sentia que apesar dessa boquilha ter um som muito bom eu sentia que faltava algo, alcance, largura de timbre talvez, mas percebi que no Reference 36 ela casou muito bem.
O chaveamento do Selmer também garante muito conforto. O peso é ideal.
O harmônicos aparecem mais facilmente, do grave até as mais alta regiões. O grave, mais precisamente o Sib mostra essa riqueza de timbre próprio do instrumento, pois é bem concentrado.
A linearidade das chaves também facilitam algumas técnicas mais velozes.
O tudel de prata maciça também faz uma diferença impressionante, pois lá mesmo na selmer toquei no tudel original, e eles colocaram 3 tudeis na mesa, testei e foi impossível querer voltar ao original. Uma experiência que só é percebida ao tocar. O som desde tudel parece que expande mais o som e o deixa mais puro e cristalino.
Tudo pode parecer coisa de mais um endorser falando da marca, mas o Selmer de fato não é apenas uma marca, é uma experiência que faz de quem nele toca um novo apaixonado não pela marca, mas pelo que ela proporciona em um instrumento. Fico ansioso por cada novo som em que vou tocar, seja em casa ou em qualquer lugar, pois mesmo depois de 20 anos de saxofone, não imaginava que me sentiria novamente como um aprendiz de tudo que a música pode me levar por meio de um belíssimo saxofone.
É bom querer fazer tudo como se fossem os primeiros sons novamente, essa é a prova de uma nova paixão. Obrigado a Selmer Paris Saxophones e a Vandoren.
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