segunda-feira, 22 de junho de 2015

Desativando esse blog

Para os seguidores desse blog,

Desde que abri esse blog em 2007 tenho colhido inúmeras bençãos, novos amigos, seguidores e a possibilidade de colocar nele tudo que penso e faço como pessoa e músico.
Mas finalmente chegou o momento dele se expandir, pois em Julho lançarei meu site contendo tudo necessário sobre minha carreira e vida.
Nesse caso, esse blog será desativado para não gerar duplicidade de informações.
Todos os seguidores daqui estão convidados a migrar pra lá se inscrevendo no site para poder receber sempre todas as atualizações.
Obrigado a todos por cada post, comentário e por terem me acompanhado por aqui, mas agora será bem melhor nesse endereço:

www.ademirjunior.com

Ademir Junior

terça-feira, 17 de junho de 2014

sábado, 5 de abril de 2014

O poder da artes

Arte é a comunicação do mundo metafísico. 
Por isso é tão difícil expressar em palavras o que se percebe por meio dos cinco sentidos. As artes se comunicam em uma linguagem não humana, superior, pois somos apenas meio por onde elas exalam suas mensagens.
Por isso o poder que exercem sobre todos que delas se servem. 
Mas se as artes são uma linguagem superior, nossa mente é o meio capaz de receber essa linguagem.
Nossa mente é o que nos faz perceber com tanta sensibilidade essas formas de acesso ao mundo superior, invisível, metafísico, espiritual, quântico ou seja lá qual for o nome.
A Vida se manifesta em nós, por nós e para nós de uma forma especial e escolheu as Artes como canal direto dessa comunicação. A diferença é o quanto cada um percebe.


Ademir Junior

sábado, 29 de março de 2014

Bandas Sinfônicas em Brasilia, Porque não?

Sou a favor da criação de bandas sinfônicas em Brasília, em três níveis:

- Uma na Secretaria de Cultura para aumentar o staff de músicos.
- Uma na Secretaria de Segurança, unindo músicos do Corpo de Bombeiros, Policia Militar, Policia Civil e Detran e gerando novas vagas em quadro próprio.
- Pelo menos três comunitárias, alcançando os pólos de Taguatinga, Gama e Sobradinho inicialmente.

O repertório disponível de banda sinfônica é muito extenso e vai desde peças para estudantes a obras complexas e tão ricas quanto o repertório de Orquestra. É impressionante o que se pode fazer com bandas sinfônicas em uma cidade, com um trabalho voltado para educar a população, fomentar cultura e gerar empregos e popularidade quanto a sua prática.

Brasília tem uma grande tendência para isso, com mais de 15 mil músicos, muita ociosidade entre os artistas e a falta de grandes grupos para a prática musical.

Vamos acordar e perceber a grandeza da nossa capital e que ela tem que ser referência no País e na América Latina e não viver a margem das novidades culturais e de gestão.

Por que não?


Ademir Junior

quinta-feira, 27 de março de 2014

Dois tipos de artistas musicais

Existem dois distintos tipos de artistas musicais:
1. O músico executante. É aquele que toca em diversos tipos de trabalho e segmentos de estilos, não se liga muito com a projeção de sua imagem ou mesmo em produzi-la, se preocupa mais em tocar, na sua performance, progresso e na sua participação. Esse músico dedica várias horas no estudo ou não, e tem compromisso quase restrito com a execução do seu instrumento ou mesmo com seu emprego. É mais ativo e compromissado no contato com a música em si e mais passivo com relação a organizar, produzir e realizar como líder. 
2. O músico solista, Se preocupa mais com sua imagem, é mais seletivo sobre onde, como e com quem toca. Pode ser um excelente músico ou nem tanto, mas seleciona como solista cada nota que toca e como toca como forma de dizer melhor e mais sobre a música e sua personalidade. É mais ativo em planejar, organizar, produzir e realizar trabalhos que promovam direta ou indiretamente seu nome. Mais passivo neste momento no contato único com o estudo musical, porém mais ligado com a manifestação da arte musical em cada momento. O artista lida mais com a executiva e empreende mais o seu nome e imagem, nesse caso diferenciam os níveis musicais, pois dependendo do público se percebe tanto a arte musical quanto o talento em si ou mesmo o poder de se comunicar com a platéia.

Muito bem, falei aqui sobre dois tipos de artistas musicais importantes de serem percebidas e diferenciadas na profissão musical. No próximo texto vou falar sobre o perfil psicológico desses dois tipos de artistas e porque eles se definem dessa forma.
 

segunda-feira, 24 de março de 2014

33 Rotações: O SUCESSO DO SAXOFONE BRASILEIRO NA FRANÇA

33 Rotações: O SUCESSO DO SAXOFONE BRASILEIRO NA FRANÇA: O músico brasileiro, mais uma vez, se inclui na extensa lista de representantes no exterior. Os saxofonistas Ademir Junior e Carlos Gontij...

Ademir Junior

quinta-feira, 20 de março de 2014

Direcionamento de estudos

A quantidade de material hoje disponível para estudos em qualquer área não é mais somente uma solução mas virou um problema que se não administrado pode causar um efeito inverso do seu propósito, que é o da superficialidade. Saber quase nada de muita coisa pode ser bem pior do que se aprofundar em poucos assuntos e fazer uma real diferença em sua área. 
O mercado produtivo conta muito com a especialização de profissionais em diferentes áreas, e é isso que faz toda diferença em posições estratégicas no mercado.

Mas o que estudar?
Como estudar?
Como observar o progresso?
O que fazer em cada nível de acordo com os resultados?

Importante entender o seu perfil técnico, suas habilidades e como elas podem ser exploradas.
Difícil as vezes perceber se o tempo usado está se perdendo sem resultados e com desvio de objetivo.

A consultoria musical pretende tratar sobre estes assuntos que fazem parte do direcionamento de estudos.

Para agendar uma consulta técnica sobre tudo isso, basta conhecer mais sobre como funciona aqui
Consultoria Musical

Ademir Junior

terça-feira, 18 de março de 2014

Mapa mental do estudo de improvisação com Ademir Junior


Novo modelo de ensino

Devido a distância e o tempo que dificulta um acompanhamento mais intenso a cada aluno, passei agora a disponibilizar apenas a consultoria musical e não mais aulas.

Em que consiste

A consultoria musical consiste em ouvir, entender e diagnosticar o músico ou cliente em seus diversos interesses na área musical.
A diferença é que as aulas necessitam de acompanhamento e são sequenciais, já a consultoria se resume a encontros direcionados, de forma presencial ou não, e visa direcionar o estudo ou a tomada de decisões de músicos e profissionais da área.

Especialidades da consultoria:

- Saxofone
- Clarineta
- EWI
- Teoria
- Harmonia
- Improvisação
- Arranjo
- Composição
- Transcrição
- Percepção
- Finale
- Gestão de grupos musicais
- Psicologia e filosofia do aprendizado e ensino musical

Podem usufruir deste serviço:

Instrumentistas
Arranjadores e Compositores
Produtores
Profissionais e estudantes de música em geral.

Pra quem está interessado em consultoria via skype:

Conta para depósito

JK Produções Musicais
Ag 2872-X
CC 166406-9 
Banco do Brasil

Me add no Skype. Meu login é juniooh

Valor da hora R$ 200,00
Contato ensino@portaljk.com
Avisando sobre o deposito, hora e depois disso marcaremos o horario e dia para a consulta no skype.
No caso da consultoria ser por skype será necessário web cam, microfone e uma boa conexão.

Peço aos amigos que compartilhem este post.

Ademir Junior

segunda-feira, 17 de março de 2014

Percepções sobre o ensino musical no Brasil




Quero expressar aqui minha percepção sobre como tenho visto a educação musical hoje em dia no Brasil.
Somos um país onde a educação musical é precária, não é estabelecida como educação no ensino fundamental e por isso os nossos talentos sofrem rebolando pra poder encontrar mestres, professores, dicas, enfim, um caminho viável para o estudo. Muitos sobrevivem a base de dicas, mas dicas não são base para um caminho, muito embora o caminho de cada um é único.
O meu mesmo foi bem diferente se comparado a um músico norte americano, cubano ou mesmo europeu.
Considero também que há 20 anos atrás, quando a internet ainda não era um canal mundial de informação e comunicação, as dificuldades eram bem maiores para se obter algo, talvez nossa fidelidade com a música era maior. O tempo se moldava melhor apesar e grande era a sede por novidades, assim como é hoje, mas o acesso era muito restrito.
Enfim, cada músico constrói o seu caminho no aprendizado, até porque aqui no Brasil não somos incentivados ao profundo estudo na base, e por isso somos improvisadores natos até mesmo nos estudos musicais. Apesar de termos grandes e excelentes escolas e universidades, a oferta é muito pequena em relação à procura, fator este que lança milhares de músicos na internet a procura de informações e dicas mais precisas. 
Nossa própria musica brasileira não é estudada nas bases colegiais, e nem temos muito conteúdo nas universidades sobre o que é produzido pelos artistas renomados da nossa música, e quando falo artistas me refiro aos grandes músicos, aqueles que produzem material com grande valor de conteúdo a ser pesquisado. Sendo assim existe uma dificuldade da parte de cada músico ou professor quando questionado nas mensagens inbox por aqui ou por e-mail, porque ao sermos questionados por amigos e alunos em busca de dicas, nem sempre estamos prontos para atender ou satisfazer os colegas que prontamente buscam informações, pois algumas informações necessitam de tempo para avaliar melhor a causa, principalmente quando lida sobre o contato com o instrumento, e com isso todos correm o perigo de destinar uma informação isolada de um contexto e essa informação entrar erroneamente em outro contexto didático ou social.
São apenas percepções de quem está prontamente aqui para ajudar no que for possível, mas percebo a enorme carência que nosso sistema de ensino nacional tem com relação a música, pois a nossa própria música não é reconhecida de forma acadêmica e às vezes parece até que quando se usa a musica brasileira como prática em algumas escolas de música ou na rede pública de ensino, parece que só é dada a noção de música brasileira como folclore, sem exageros e extremos é claro, mas percebo que se nomes como Chiquinha Gonzaga, Cartola, Villa Lobos ou Pixinguinha fossem levados a sério primeiramente pelos ministérios da cultura e educação, parte do direcionamento do que temos hoje como realidade nas escolas e na cabeça de muitos jovens poderia ser diferente.
Tudo de forma superficial acaba por se estagnar na superfície das coisas. Essa consciência de mudar a base de ensino e reconhecimento não virá dos ministérios e nem de um presidente da república, mas acredito muito que virá da consciência da nossa própria classe e também do nosso senso de organização. Eles não conhecem nossa voz e por isso não mudam nada que não os incomoda. Precisamos nos posicionar sobre o futuro da nossa classe, da nossa profissão e sobre o reconhecimento dela pelo estado, para que não somente o nosso futuro seja diferente em relação a nós, mas também que o futuro da nossa música seja diferente para os milhares de jovens e crianças que sonham ou nem sonham ainda em ter contato com a arte musical. A mudança do nosso país e especificamente da nossa classe musical sempre estará em nossas mãos. Sonho com uma realidade diferente para minha cidade e minha nação quando o assunto é música, mas sei que parte disso está na mudança com relação ao sistema de educação. Algumas coisas pontuais devem ser feitas e tratadas com mais respeito, mas apelo aqui para que olhemos para a necessidade de valorizar a nossa música e tudo que é produzido nela, bem como o conhecimento acadêmico e de todo seu conteúdo nas bases escolares a começar pelas crianças, para que essas tenham conhecimento real do que é a música e que não sejam enganados com falsos conteúdos musicais nas escolas. Desejo de coração que essa realidade seja alterada profundamente, seja lá o que for preciso fazer, se por meio de consciência, leis, movimentos, ongs, oscips ou associações, mas o que imagino é que as coisas se alinhem.
Talentos, reconhecimento, salários melhores, melhores investimentos no setor, enfase no ensino do conteúdo da música brasileira nas escolas e universidades, pois com isso veremos que a nação brasileira pode influenciar muito mais o mundo não só com futebol, mas com música sendo instrumento de profundas mudanças na humanidade.

Utopia? Penso que depende de nós.


O futuro sempre chega, mas o que estamos produzindo para quando ele se tornar presente?

Ademir Junior

terça-feira, 11 de março de 2014

Ademir Junior na Selmer - Passagem de som

Uma das músicas que mais gosto de improvisar é Cherokee. Passaria dias tocando ela, pois a harmonia é linda em todos os compassos. Pura influência do Wynton Marsalis. Acho que ele deve tocar ela todo dia. Pra quem gosta procurem uma gravação do Charlie Parker chamada "Koko". Gravei a mesma harmonia no meu Cd Brasilidades, no Frevo Frê-Bop, enfim, é uma bela harmonia.